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gatilho. projeto artivismo - Fluxo Cultural.


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Fluxo Cultural

Projeto realizado no âmbito do módulo Artivismo Digital lecionado pela Professora Isabel Carvalho.


O projeto visa endereçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5. 1 que procura eliminar todas as formas de discriminação contra mulheres e raparigas, e 5.6 que assegura o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva. Este projeto tem como objetivo consciencializar sobre os mitos, superstições e tabus culturais que ainda persistem em torno da menstruação em diversas partes do mundo. Estas crenças perpetuam estigmas sociais e marginalizam as mulheres, levando, em casos extremos, a consequências graves como a morte devido à falta de condições básicas de higiene e outros fatores. Este projeto artivístico, pretende então, através de práticas de remix, subvertising e culture jamming transformar obras de arte icónicas, incorporando elementos que desafiem diretamente os tabus menstruais, expondo essas práticas e tornando o diálogo sobre a menstruação mais natural e mais aberto. Estas imagens alteradas serão partilhadas mensalmente nas redes sociais, acompanhadas pelo hashtag #monthlyartisticbleeding, numa evocação simbólica à periodicidade do ciclo menstrual. Além disso, o projeto incentiva a participação pública, desafiando outros criadores a fazerem e partilharem os seus próprios remixes, ampliando a mensagem e encorajando uma discussão global. Ao desconstruir artisticamente os mitos menstruais, pretende-se não só combater o estigma, mas também promover uma mudança cultural que valorize a saúde sexual e reprodutiva como um direito fundamental. Assim, o projeto propõe-se ser uma ponte entre a arte e a educação, desafiando práticas discriminatórias e promovendo a igualdade de género.



Posteriormente, este projeto foi expandido no módluo Narrativas Transmedia lecionado pelo Professor José Bidarra.


O projeto Fluxo Cultural iniciou-se no módulo de Artivismo Digital como uma iniciativa artivista que procura, através de práticas como o remix, o subvertising e o culture jamming, transformar obras de arte icónicas, incorporando elementos que desafiem diretamente os tabus menstruais. Estas obras são posteriormente partilhadas nas mesmas nas redes sociais com a hashtag #monthlyartisticbleeding. Agora, propomo-nos expandir esse projeto num percurso narrativo transmédia continuando o objetivo de desmistificar tabus menstruais e promover a consciencialização sobre a saúde reprodutiva e igualdade de género. Utilizando diferentes plataformas e formatos digitais, o projeto aborda os mitos e superstições relacionados com a menstruação, criando um diálogo global inclusivo. Através de uma narrativa interligada que envolve redes sociais, vídeos interativos, jogos educativos e intervenções artísticas em espaços públicos, o projeto estimula a participação do público, reforçando os combate à desigualdade de género.




Este projeto serviu de gatilho para a redefinição do foco temático do meu PDMAD. Inicialmente, o projeto abrangia uma perspetiva mais ampla da história em geral, mas, a partir desta experiência, houve uma orientação mais específica para a exploração dos aspetos culturais e históricos relacionados com a menstruação. Esta mudança permitiu um aprofundamento mais direcionado e uma abordagem mais específica.

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