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(auto)reflexão

Atualizado: 19 de fev.



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Este “website” funciona como um Diário Digital de Bordo do Projeto de Média-Arte Digital, desenvolvido no contexto do Doutoramento em Média-Arte Digital, com foco na criação de um artefacto nesta área.

O objetivo deste diário é reunir todas as etapas do processo criativo: conceitos, ideias, esboços, rascunhos, citações, textos e reflexões soltas. Trata-se, portanto, de um WIP(do inglês work in progress, ou trabalho em andamento), que será concluído no finaldo módulo, culminando na apresentação pública do artefacto durante o retiro doutoral.

A metodologia adotada é a a/r/cografia, orientada pelas seguintes etapas: inspiração, gatilho, intenção, conceptualização, prototipagem, teste e intervenção (Veiga, 2020).

Iniciei o processo de escrita deste diário da forma tradicional, utilizando um bloco de notas e uma caneta para registrar ideias avulsas — chamemos-lhes inspirações ou gatilhos — em forma de anotações

e esquemas. As digitalizações dessas são as ilustram esta página.

Posteriormente, sintetizei essas anotações em tópicos, num bloco de notas digital, o que serviu de base para a elaboração do presente texto, que agora compartilho aqui.

​Apesar de ainda não ter um conceito muito claro para este projeto, a minha experiência de trabalho num museu tem me levado a refletir sobre um desafio recorrente: a escassez de público jovem interessado

em visitar o museu ou participar nas atividades propostas, especialmente fora do contexto escolar, incluindo até aqueles que vêm de áreas das artes ou humanidades. Posto isto, sendo da área de design gráfico, comecei a considerar que a comunicação da história e do património talvez precise de um rebranding. Muitas vezes, essas áreas são percebidas como aborrecidas, antiquadas ou elitistas, com pouca conexão com o público mais jovem. Além disso, numa análise pessoal, acredito que esse desinteresse leva a um desconhecimento de eventos históricos nefastos, o que pode abrir caminho para a repetição de erros do passado no futuro, culminando em extremismos e visões nacionalistas exacerbadas. Isso reforça a importância vital do conhecimento, partilha e conservação da história.


 Será  que o conhecimento da História pode, de facto,prevenir comportamentos prejudiciais??

O desinteresse  dos jovens por esta área é consequência de uma comunicação ineficaz?





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